Resolvida a forma, era preciso finalmente testá-la. Também era preciso estabelecer um crono-fluxograma que garantisse perfeição a todas as etapas da construção. Deste modo, o protótipo deveria tanto comprovar a eficiência da forma como garantir a perfeita execução das peças em mármore.
Então lançou-se mão de empregar, de imediato, compensados de madeira com a mesma espessura das placas de mármore e granito (20mm). Cada peça em madeira seria, então, a matriz de uma idêntica em pedra. O compensado é de madeira de 'reflorestamento'.
Apenas a superfície superior necessitava de tal estratagema para ser avaliada, afinal é nesta camada onde as sombras correrão. Já as peças que cercariam o relógio (placas de granito flameado) não precisariam de uma matriz para serem modeladas.
Composta a superfície, bastaria apenas uma armadura em ferro, com angulações idênticas às das junções das placas; um esqueleto.
Aqui fala-se um pouco deste laborioso e fantástico processo, que contou com o precioso trabalho de artesãos (ou artistas) competentíssimos e, antes de tudo, sempre instigados.