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Transportadas da oficina de carpintaria de Walter para a Oficina Cerâmica F. Brennand, as matrizes em madeira foram cuidadosamente re-medidas para ajustes do desenho em CAD. Afinal, a estrutura em ferro deveria também ser aproveitada como armação da alvenaria, e deveria especialmente orientar o construtor a respeito das inclinações a serem obedecidas. Seria uma maneira de garantir permanentemente o controle da execução.
A estrutura seria montada com perfis metálicos em 'L' (cantoneiras) de 1" 1/2, dimensões suficientes para suportar a carga das matrizes em madeira sem deformação.
Também seriam necessárias duas guias em compensado de 10 mm para garantir o ângulo de 30° entre as grades metálicas, bem como lâminas que unissem matrizes vizinhas e dessem unidade ao todo em madeira.
Cada perfil metálico seria fracionado em unidades numeradas, e a união entre duas destas teria ângulos diversos. Depois que se estabelece um método objetivo, as chances de erro tornam-se mínimas. Havia uma reprodução de cada ângulo em papel grosso, de modo que os perfis fossem soldados de acordo com esses alinhamentos.
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As grades superior e inferior foram minuciosamente desenhadas. Ângulos e distâncias foram feitos separadamente, pois informariam etapas distintas.
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A perspectiva permitiria a execução exata da última etapa do esqueleto: a fixação das traves verticais de sustentação.
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É um trabalho de relativa precisão e muito vigor. O essencial é a garantia do ângulo de 30°, pois os demais contornos seriam garantidos principalmente pela alvenaria.
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Mas o padrão de operação não poderia mudar. Cada peça foi forjada num paradoxal misto entre cautela e vigor: sempre serradas à mão.
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As peças foram todas cortadas e numeradas. Em seguida, teria início o processo de soldagem.
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As peças eram dispostas sobre os alinhamentos no papel. Mas o esfriamento da solda tendia a provocar uma contração da junção. Então reduzimos o ângulo em 3°.
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A redução funcionou, mas mesmo assim não abrimos mão de colocar travas de amarração nas quinas.
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As junções menores ou iguais a 90°, entretanto, requereriam um recorte especial...
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... e acabamento fino, afinal, engastes não adequadamente justos tenderiam a empenar mais ainda durante o esfriamento da solda.
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Algumas conferências e ajustes...
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... e a silhueta da base começava a ganhar definição...
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... até se fechar em um ponto de solda. Os paralelismos e ângulos referenciais foram conferidos. Agora falta a grelha superior, onde repousará a matriz em madeira.
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O trabalho foi idêntico ao da grelha inferior, só que agora ganhamos velocidade.
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Enquanto Bil se encarregava da última grelha, Seu João preparava a serra para moldar as guias laterais em compensado de 10 mm.
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Trabalho cauteloso, pois é a partir dos ângulos dessas guias que a armadura será montada, e em seguida a alvenaria.
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Guias e grelhas prontas. Última etapa: as hastes verticais para finalizar o esqueleto.
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As guias ajustam-se perfeitamente às laterais, e em seguida a grelha superior encaixa-se nestas sem deslizes.
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Algumas tiras de ferro e pedaços de cantoneira resolvem as demandas de carga sem maiores problemas, e dão o aspecto final do esqueleto.
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Seu João ajusta as lâminas que irão unir temporariamente as matrizes...
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... após uma boa olhada e alguns segundos de reflexão.
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O arquiteto prega alguns grupos de matrizes para evitar que deslizem. Pois é da precisa projeção das arestas deste modelode onde sairão os prumos da alvenaria.
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Mais uma etapa concluída com sucesso. O esqueleto com as matrizes será, logo em seguida, transportado para o local de implantação.
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